Há toneladas de produtos têxteis que são, simplesmente, deitados no lixo quando podem ainda ter utilização. Mas a coisa está a mudar…

Moda circular, diz a C&A
Para muitos é um velho hábito encaminhar para instituições de solidariedade social os artigos de roupa em bom estado para que sejam redistribuídos por quem deles necessita ‒ esta é, no entanto, uma pequena parcela dos têxteis descartados.
Hoje em dia, entre nós já não se vê trapeiros na recolha de roupas velhas e trapos, mas agora há lojas que recebem os produtos têxteis de que os clientes se querem ver livres, e encaminham-nos, normalmente, para um de três destinos possíveis:
- Roupa, caso esteja em bom estado, vai para segunda-mão;
- Com restos de peças ou produtos já em mau estado, fazem-se, por exemplo, panos de limpeza;
- Sobras, farrapos, etc. ainda podem ser incorporados em materiais de isolamento.
Isto é para dar uma ideia de algo que era bastante comum há umas dezenas de anos e acabou por cair em desuso. Pois, está na hora de retomar hábitos que hoje são reconhecidamente boas práticas.
As cadeias de lojas de moda C&A e a H&M (entre outras, decerto) explicam nos respectivos sites estes procedimentos, que levam a cabo graças a parcerias com empresas igualmente interessadas em não estragar o Planeta. Daqui resulta uma chamada de atenção para tod@s procurarmos reavaliar as nossas acções e mudar rotinas impensadas e irresponsáveis.
A primeira fala-nos de moda circular, expressão que aplica a ideia base da economia circular ao mundo da moda. A segunda afirma que se impõe uma mudança de rumo de toda a indústria da moda para o negócio passar de linear a circular, o que tem como efeito maximizar os recursos e minimizar o desperdício. Dizem muito mais, claro, e propõem-se ir mais longe e ser mais abrangentes, ao mesmo tempo que nos abrem os olhos e mostram horizontes amplos.