O grupo Cuidar da Casa Comum em Santa Isabel está a organizar, com a colaboração da REDE, uma vigília para a noite de 24-25 deste mês, uma semana antes do início da COP28, no Dubai.

 

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Respondendo ao apelo urgente do papa Francisco na exortação Laudate Deum (LD), de 4 de outubro passado, o grupo Cuidar da Casa Comum em Santa Isabel, da paróquia de Santa Isabel em Lisboa, decidiu organizar uma vigília de reflexão e acção. A REDE aceitou imediatamente o convite para se juntar a esta iniciativa, em sintonia com os objectivos de reforçar o compromisso na defesa do planeta e da humanidade e de chamar a atenção dos responsáveis políticos «para que tenham a coragem de intervir na COP28 pensando “mais no bem comum e no futuro dos seus filhos, do que nos interesses contingentes de algum país ou empresa” (LD 60)».

A vigília terá início diante da Igreja de Santa Isabel pelas 18h30 do dia 24 de novembro, sexta-feira, e prolonga-se até às 07h30 da manhã do dia seguinte. A duração de 13 horas corresponde ao número de dias que dura a 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começa a 30 de Novembro, no Dubai. A proposta do grupo de Santa Isabel está explicada num comunicado distribuído há dias e que pode ler aqui.

Todas as pessoas e grupos “de boa vontade” para quem esta iniciativa faça sentido estão convidados a tomar parte nela, se podem deslocar-se à Rua Saraiva de Carvalho em Lisboa. E, como dizem os organizadores, fica o desafio a «outros grupos, comunidades, pessoas e associações de qualquer ponto do país a tomarem a iniciativa de concretizar acções semelhantes».

A REDE lança o mesmo desafio a todos os membros e amigos, de norte a sul do país, para que se repliquem iniciativas e gestos no mesmo sentido. Há que chamar a atenção para a oportunidade que não se pode perder mais uma vez. Na linha do que o papa Francisco deixa muito claro na Laudate Deum, por toda a parte os cidadãos têm de exigir dos seus representantes e dirigentes que sejam mais ambiciosos – tanto quanto for preciso, a bem de toda a humanidade, agora e no futuro – nas medidas que prometem tomar e, de seguida, que as concretizem, avaliem, corrijam, reforcem, para obter resultados palpáveis, para «se iniciar um novo processo que seja drástico, intenso e possa contar com o empenho de todos» (LD 59).

 

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