A terminar o Tempo da Criação, apresentamos algumas reflexões que decerto dão pistas para continuarmos os caminhos de mudança no sentido de uma ecologia integral. 

 

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Em resposta a uma proposta da REDE, recebemos um vídeo e alguns textos que nos ajudarão a pensar nos desafios que temos pela frente e que não prescrevem com o fim do Tempo da Criação, a 4 de Outubro. Não faltam indicadores que tornam evidente que os nossos estilos de vida têm de ser corrigidos para salvaguardar a sustentabilidade do sistema terrestre. Parece, no entanto, que a humanidade, em geral, tem assobiado para o lado e, nesta altura, multiplicam-se alertas: o tempo escasseia para evitar calamidades maiores.

D. José Ornelas, bispo de Setúbal, fala-nos do cuidado da criação, tendo por fundo a serra da Arrábida e o mar, numa mensagem em vídeo que pode ver aqui. Destaca a «necessidade de cuidar do Planeta e de integrar todos os valores que nós somos como pessoas humanas dentro deste grande mundo que Deus nos deu como casa comum»; devemos ser «responsáveis no usufruir, no louvar a Deus»; cabe-nos proteger a natureza para a «deixar como herança preciosa para as gerações que se seguirão».

Tomás Machado Lima, num texto intitulado “Pequenos Passos”, mostra como, mesmo nos nossos gestos do dia-a-dia, temos escolhas a fazer se, por exemplo, procurarmos perceber qual é a “pegada ecológica” do que consumimos.

José Osório, do foco ecológico de Campo Grande, escreve sobre “Rasgar fronteiras para cooperar pela Sustentabilidade Total”, num texto apresentado em três partes. Na primeira, baseia-se na recente mensagem conjunta dos três líderes cristãos, no discurso de A. Guterres na última assembleia geral das Nações Unidas e numa análise da Amnistia Internacional que relacionou vacinas e direitos humanos. Perante um panorama pouco animador, J.O. deseja que se erga uma «esperança fundada no papel que cada um de nós pode desempenhar na resposta coletiva».

O segundo texto enuncia uma «abordagem holística da complexidade dos problemas mais urgentes […], bem como das respetivas interconexões. E, a terminar, são definidos «quatro níveis hierárquicos de prioridade […], prioridades no Desenvolvimento Humano Integral a caminho da Sustentabilidade Total no espírito da Ecologia Integral».

 

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