Depois de partilharmos como vivemos a Quaresma, ficou o desejo de estreitar laços e procurarmos juntos como contribuir para melhorar o território que habitamos.

 

O encontro de encerramento do percurso quaresmal, que intitulámos “Procurai e arriscai”, decorreu no Parque Franciscano Laudato Si, na Luz, em Lisboa, e foi ocasião de aproximar  pessoas de duas ou três gerações e percursos diferentes, as quais viram nessa diversidade um estímulo para prosseguir um caminho de compromisso.

Foram particularmente inspiradoras as palavras que se seguem, extraídas da mensagem do papa Francisco para a Quaresma deste ano.

A forma sinodal da Igreja, que estamos a redescobrir e cultivar nestes anos, sugere que a Quaresma seja também tempo de decisões comunitárias, de pequenas e grandes opções contracorrente, capazes de modificar a vida quotidiana das pessoas e a vida de toda uma coletividade: os hábitos nas compras, o cuidado com a criação, a inclusão de quem não é visto ou é desprezado. Convido toda a comunidade cristã a fazer isto: oferecer aos seus fiéis momentos para repensarem os estilos de vida; reservar um tempo para verificarem a sua presença no território e o contributo que oferecem para o tornar melhor.

A jornada terminou com a celebração da eucaristia e o “envio”. Foi então assumido um compromisso  (ler aqui) por todos os participantes.

Foi neste ambiente de tranquilidade e beleza que passámos o dia, graças ao acolhimento dos irmãos da Ordem dos Frades Menores. E a “árvore da esperança” também ficou mais guarnecida.

 

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