Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP)

A CNJP emitiu uma oportuna nota a propósito da tragédia causada pelo ciclone Idai, sobretudo em Moçambique.

A Comissão apela a que «nos empenhemos dia a dia, hora a hora, de um modo racional, planeado e sistematizado na construção de um mundo “eco-justo” para todos».

Transcrevemos apenas o parágrafo que se segue, mas encontra o texto na íntegra aqui.

Quando pensamos na situação desastrosa em Moçambique não podemos deixar de lembrar que somos todos responsáveis por aquilo que se passou: os desequilíbrios das condições climáticas, se atinge todos, atinge sobretudo os pobres, os mais fracos, os mais vulneráveis. Por isso faz sentido trazer aqui o princípio da “eco-justiça” global: as principais vítimas de danos e desastres ambientais são os pobres e moram em países periféricos. E isso não é mera “coincidência”: é fruto daquilo que todos nós provocamos com um egoísmo que nos limita, não querendo perder privilégios para que outros – e são milhões! – possam viver em condições mínimas de dignidade.

 

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