No dia 24 de Maio, em mais de 100 países, os estudantes voltam à rua numa nova greve pelo clima. O jornalista George Monbiot chamou-lhe, no The Guardian, “greve mundial pelo futuro”.

«O 15 de Março foi o início de uma luta e o 24 de Maio é para demonstrar que não nos vamos embora até essa luta ter alguma resposta», afirmou uma das organizadoras da Greve Climática Estudantil, Alice Gato, no programa “Hora da Verdade” (parceria Público-Rádio Renascença), numa entrevista em conjunto com um outro estudante, Gil Ubaldo. «Vivemos perante uma emergência e são precisas acções e soluções eficientes e drásticas para este problema», declarou mais adiante.

Este movimento estudantil tem actualmente o apoio manifesto de pais e professores que se aliaram constituindo o Teachers for Future e o Parents for Future. Alguns pais pretendem assim representar também os filhos mais pequenos.

Determinados em não abrandar, querem ir mais longe em 27 de Setembro e passar da manifestação estudantil a uma greve geral mundial. «Uma greve geral que gostávamos que tivesse o apoio de sindicatos e organizações, vamos enviar uma convocatória. É uma greve geral da sociedade, portuguesa e mundial. As alterações climáticas não podem ser um ponto em muitos, são o ponto. Sem acção contra as alterações climáticas não há outros pontos, não há espécie humana para discutir outras coisas ou ter outros problemas. Não há planeta B», explicou Gil Ubaldo.

 

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