A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, explicou há dias no jornal Público como planeia a concretização do Pacto Ecológico Europeu.

 

De acordo com as suas palavras, o European Green Deal, assim chamado em inglês, tem como objectivo que a Europa alcance a neutralidade carbónica até 2050. A presidente da Comissão Europeia propõe deste modo «reduzir as emissões e, ao mesmo tempo, criar empregos e melhorar a nossa qualidade de vida».

No artigo de opinião afirma que noventa por cento dos europeus querem que se tomem medidas efectivas contra as alterações climáticas e o Pacto Ecológico, a resposta ao apelo dos cidadãos, «é um pacto da Europa, pela Europa e um contributo para um mundo melhor».

Será que nós, os seres humanos, queremos continuar a viver bem e em segurança neste planeta? A humanidade enfrenta uma ameaça existencial — o mundo inteiro está a começar a ter essa consciência. As florestas ardem desde a América até à Austrália. Em Portugal, todos conhecem sobejamente o drama dos fogos que se repetem quase todos os verões. Os desertos estão a avançar em África e na Ásia. A subida do nível do mar ameaça as cidades europeias e também as ilhas do Pacífico. A costa portuguesa terá de se adaptar. A humanidade já assistiu a estes fenómenos no passado, mas nunca a esta velocidade.

A ciência diz-nos que ainda podemos pôr termo a este flagelo, mas o tempo está a esgotar-se. A nova Comissão Europeia não vai perder tempo.

 

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