Este ano, o Papa inicia a sua mensagem com um convite a que nos reconciliemos com Deus, preparando-nos para celebrar o Mistério da morte e ressurreição de Jesus.

 

É o tempo propício, diz Francisco, que aconselha a que nos deixemos envolver pelo dinamismo espiritual daquele Mistério, cerne da vida cristã pessoal e comunitária. Neste tempo de graça, em que só nos fará bem deixarmo-nos conduzir ao deserto, como em tempos Israel, é particularmente importante a oração, porque «com efeito, a experiência da misericórdia só é possível “face a face” com o Senhor crucificado e ressuscitado, “que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim” (Gl 2, 20)».

«Colocar o Mistério pascal no centro da vida significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado presentes nas inúmeras vítimas inocentes», diz ainda o Papa, que sugere igualmente a partilha dos próprios bens com os mais necessitados, contribuindo para construir um mundo mais justo e humanizando-nos.

Concluindo, Francisco reitera «o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, a que fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus». Lembra que Cristo espera que os seus discípulos sejam sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13.14).

Mensagem na íntegra aqui.

 

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