Greta Thunberg é uma jovem sueca que bem cedo se empenhou na defesa do ambiente. Saltou para a ribalta nos media em 2018. Resolveu fazer greve às aulas por causa das alterações climáticas e todas as sextas-feiras se senta na escadaria do Parlamento do seu país a reclamar as medidas necessárias pra evitar a catástrofe prevista. Depois de ter falado no TEDx, ter escrito um artigo de opinião no The Guardian, ter dado entrevistas diversas e encabeçado o protesto dos jovens, foi à cimeira sobre as alterações climáticas, em Katowice, na Polónia, e discursou perante os líderes mundiais.
Ela própria explicou que lhe foi diagnosticado o síndrome de Asperger e mutismo selectivo, o que significa que só fala quando lhe parece necessário. O certo é que diz exactamente o que tem a dizer, não se mostra fantasista nem agressiva. Mas não tem papas na língua para emitir apreciações sobre aquilo de que se apercebe.
Progressivamente têm-se juntado ao movimento que Greta gerou cada vez mais jovens estudantes, em todo o mundo, protestando contra a inoperância dos adultos e dos decisores políticos, que estão a pôr em causa o seu futuro. A mobilização dos estudantes tem sido particularmente visível em Bruxelas, aonde Greta já se deslocou para os apoiar, mas será em 15 de Março que se deve assistir a uma greve estudantil internacional pelo clima que poderá unir milhões de adolescentes à volta do globo.