O Fórum Económico Mundial e o Fundo Monetário Internacional manifestam apreensão perante a situação que a pandemia vai deixar. Tanto um como o outro recomendam mais ecologia e justiça social.

 

Jose Antonio Gallego Vazquez-Unsplash

A representação do grande capitalismo que se reúne em Davos considera “insustentável” o actual sistema económico internacional, porque causa polarização social e distúrbios. Defende que se criem empregos em quantidade e “decentes”, com a aceleração de uma quarta revolução industrial, de grandes mudanças tecnológicas.

«A crise da saúde revela que o sistema é insustentável em termos de coesão social, falta de igualdade de oportunidades e inclusão. Tampouco podemos virar as costas aos males do racismo e da discriminação. Precisamos de incorporar neste novo contrato social a nossa responsabilidade intergeracional para nos garantir que cumprimos as expectativas dos jovens.»

A próxima reunião, em 2021, segundo o presidente do Fórum, Klaus Schwab, terá como tema “O grande reinício”. Perante a inegável crise climática em progressão e que pode ter consequências mais drásticas que a pandemia, Schwab diz que é preciso «descarbonizar a economia no curto espaço de tempo que nos resta e colocar nosso pensamento e comportamento novamente em harmonia com a natureza».

Por sua vez, a directora do FMI, Kristalina Georgieva, sugere: «A maior homenagem que podemos prestar aos que morreram na pandemia é um mundo mais ecológico, inteligente e justo.»

Fonte: IHU

 

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