«A primeira tarefa é colocar a economia a serviço das pessoas», propõe Kristalina Georgieva, directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

A sucessora de Christine Lagarde à cabeça do FMI participou no seminário Novas formas de fraternidade solidária, de inclusão, integração e inovação, realizado no Vaticano a 5 de Fevereiro. Falando da evolução da economia global nos últimos 30 anos, reconheceu avanços notáveis, mas contrapôs-lhes a  a “desigualdade excessiva”, por exemplo. Salientou, por outro lado, que a «actual estrutura económica está a prejudicar o nosso ambiente natural».

«Então, como podemos ajudar a criar uma economia a serviço das pessoas?», interrogou a líder do FMI. E logo apontou três frentes: crescimento inclusivo, através de uma cultura de solidariedade; promoção de uma globalização da esperança; e adopção de medidas ambientais para cuidar de nosso lar comum.

Quanto aos desafios ambientais , ressaltou que «são os pobres que geralmente são mais vulneráveis». E citou uma estimativa do Banco Mundial para alertar para que, apesar dos esforços e progressos conseguidos no sentido de erradicar a pobreza extrema até 2030, sem uma mudança do rumo climático actual, haverá 100 milhões de pessoas seriamente afectadas e a viver em extrema pobreza até 2030.

Fonte: newsletter do IHU [Ler mais e mais.]

 

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