Samuel Vieira era ainda estudante, há mais de 20 anos, quando quis fazer um refúgio para animais, mas acabou por criar um bosque de espécies nativas.
Ao princípio, Samuel nem conseguia distinguir as diferentes árvores, pois, conta, «variava entre poucos e nenhuns conhecimentos». Com a ajuda de dois amigos – um é hoje professor da Escola Superior Agrária de Coimbra, outro é especialista em fogos florestais, na Austrália –, lá foi aprendendo e cuidando das árvores, que agora conhece uma a uma, como se fossem família.
Hoje encontram-se ali o salgueiro, o amieiro, o sabugueiro, o castanheiro, a pereira e a macieira selvagens, o carvalho-negral, o carvalho-cerquinho e o carvalho-roble. Mas Samuel faz questão de sublinhar que «a natureza fez a maior parte do trabalho».
A história de Samuel Vieira e das suas árvores foi contada há tempos pelo Público.