A assinalar os cinco anos da Laudato Si’, em plena crise da covid-19, o irmão Alois, de Taizé, propõe que pensemos o futuro que desejamos.

 

O irmão Alois, prior da comunidade de Taizé, em França, escreveu uma reflexão por ocasião do 5.º aniversário da encíclica Laudato Si’, em que diz que a crise da pandemia fez ressaltar a vulnerabilidade da nossa casa comum, mas que é possível uma resposta política, social e económica. Segundo o irmão Alois, Deus, no seu amor, gostaria de nos despertar: «Vejam o quanto dependem uns dos outros, entre pessoas próximas, mas também entre países e povos. Vejam o quanto precisam da fraternidade humana. Vejam o quanto é necessário cuidar da Criação para o vosso futuro comum.»

Ao risco de caos social, há que contrapor novas solidariedades e entreajudas; a urgência climática deve fazer-nos ver que «com todos os seres vivos, “estamos unidos por laços invisíveis e formamos uma espécie de família universal”»; e é preciso adoptar estilos de vida mais sóbrios, centrando-nos no essencial. Dão-lhe esperança múltiplas iniciativas que vê surgirem e verificar que a preocupação com a criação toca as pessoas de todos os credos e até não crentes.

 

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