O Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), perante os terríveis incêndios que grassam em diferentes partes do mundo, apela aos “guardiões da casa comum”.

Os representantes da Igreja na América Latina e no Caribe publicaram uma nota – “Levantamos a voz pela Amazónia” – em que manifestam grande preocupação perante os incêndios de proporções dantescas que têm ocorrido em diferentes partes do mundo, algumas até inesperadas: Alasca, Gronelândia, Sibéria, ilhas Canárias. Estas catástrofes têm consequências não só locais, mas para todo o Planeta, dada a sua dimensão, sendo a situação mais preocupante nesta altura a da Amazónia, esse importantíssimo pulmão da Terra.

Lembram o Sínodo sobre a Amazónia, que se realiza em Outubro, e citam mesmo o documento preparatório – Instrumento de Trabalho do Sínodo – que, dizem, contém palavras proféticas:

Na selva amazónica, de vital importância para o planeta, se desencadeou uma profunda crise por causa de uma prolongada intervenção humana, onde predomina uma “cultura do descarte” (LS 16) e uma mentalidade extractivista. A Amazónia é uma região com uma rica biodiversidade, é multiétnica, pluricultural e plurirreligiosa, espelho de toda a humanidade que, em defesa da vida, exige mudanças estruturais e pessoais de todos os seres humanos, dos Estados e da Igreja. Esta realidade vai além do âmbito estritamente eclesial amazonico, porque se focaliza na Igreja presente em todo o mundo e também no futuro de todo o planeta

(Instrumentum laboris para o Sínodo da Amazónia, preâmbulo).

[Notícia completa aqui]

 

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