Alexandra Costeau afirma que tirar o plástico do mar não chega. «Devemos aspirar a abundância, não apenas a manter um oceano que está a degradado.»

A neta do famoso explorador Jacques Costeau – cujos fabulosos documentários sobre a vida marinha encantaram gerações – esteve no Porto, por ocasião da conferência SB Oceans. Em entrevista ao Público, explicou como o seu fascínio pelo mar nasceu com os primeiros mergulhos que fez, ainda criança, com o avô.

Prefere falar de “regeneração” e “reconstrução” dos mares como objectivos do seu activismo, pois “sustentabilidade” já não é suficiente: «Devemos aspirar a abundância, não apenas a manter um oceano que está a degradado.»

Sublinha que a questão do plástico nos mares é apenas um dos problemas. É preciso aplicar quotas de pesca, reduzir a captura e restaurar florestas marinhas. A abundância pode ser reposta em apenas uma geração, afirma, até 2050.

A conversa versou diversas questões e múltiplos aspectos dos problemas e das soluções que há que concretizar, numa entrevista que evidenciou como tudo está interligado e tem tanto a ver com os nossos comportamentos e opções.

 

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