Neste texto, publicado pela Pastoral da Cultura, Enzo Bianchi fala-nos da fraternidade que foi “inventada” pelo cristianismo.

 

Salienta, então, uma condição sine qua non, que «não há fraternidade do singular!»:  «Para viver a fraternidade, é preciso sempre que exista o outro, e que seja afirmada a relação, que é a nossa primeira vocação.»

Mais adiante, cita o papa Francisco, numa observação que muito nos responsabiliza: «Devemos reconhecer que a fraternidade permanece a promessa falhada da modernidade. O alcance universal da fraternidade que cresce na confiança recíproca – no âmbito da cidadania moderna, assim como entre os povos e as nações – está muito debilitado. A força da fraternidade (…) é a nova fronteira do cristianismo.» (Carta  ao presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Jan. 2019)

Do muito que faz um leitor atento deter-se ao longo do texto, destacamos apenas mais duas frases que têm implicações muito directas na procura de uma ecologia integral nas suas vertentes social e espiritual:

  • a fraternidade é uma tarefa que está sempre diante de nós;
  • pensar e construir relações de fraternidade significa trabalhar pela qualidade de vida de quem virá depois de nós. E que compreende que é devedor de quantos o precederam.

 

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